Para você, geneticamente embutido e predisposto a levar uns bons tapas nas orelhas, finalmente o sabão em pó que combina com o seu jeito de ser! Áspero, inorgânico e extravagantemente perfumado até a náusea. Ops! Deixei cair:
"(...) O resto da população, mantida em situação vulnerável, ignora os benefícios de uma economia baseada no consumo. (...) Ao transformar o sertanejo, o peão, o matuto em consumidores, o consumo se revela um método extremamente eficaz para integrar os excluídos e estender a cidadania a todos os brasileiros. Passado ao largo de discursos grandiloqüentes e damagogias ocas, o advento de uma sociedade de consumo no Brasil funcionaria como atalho econômico para a solução de muitas de nossas mazelas." (Desconhecido).
"O policiamento uniformizado de rua deveria ser permanente - dia e noite -, com viaturas em movimento, fazendo prevenção (para evitar a prática dos crimes), pois não adianta chegar ao local quando os fatos já são irreversíveis, com prejuízos humanos e materiais que só servem para a 'estatística' da insegurança (política e economicamente rentável). (...) É necessária a mudança de mentalidade e formação, preparando o policial uniformizado para fazer o verdadeiro policiamento preventivo: uma viatura, com apenas dois policiais, em baixa velocidade e rastreada pelo centro de controle, com o mapeamento das ruas e o planejamento da prevenção, passando em frente das casas a cada 30 minutos. E mais: não havendo viatura, o policial uniformizado deve cumprir o seu horário a pé, fazendo até seis quilômetros por hora. Portanto, a cada hora, um patrulhamento terá condições de realizar o policiamento preventivo entre seis e dez ruas, passando em frente das casas, no mínimo, a cada hora. A prevenção é possível, se o governo dispuser disso." (MORAES, Bismael B. Estado e segurança diante do Direito. p. 63.)
Diante dessas exaustivas palavras, calo-me e continuo a vasculhar o lixo. Sem mais delongas, passo o microfone para o Alf.
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