A loucura pousa em meu ombro
Com garras desfazendo os filamentos
Poentos de meus pobres andrajos.
Arauto soturno, para que vens?
Percorreste as distâncias cinzentas
Que latejam insanas em minha fronte
Empapada de suor.
Teu sórdido rei estendeu suas mãos
E força-me em bruscos giros
Contra o tempo esgarçado.
Temo a insanidade que destilas
De teus olhos amarelos
Círculos varando os espaços
De súbito abertos.
Arauto soturno, para que vens?
Ave, confesso-te que há muito
Singro os páramos de teu rei.
2 comentários:
Esses poemas seus não são criados com o meu gerador automático de poemas, são?
Juro que não! Não acreditem nele! Ele é uma bruxa soviética!
(Pô cara! Pára de dar bandeira!)
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