Messes e safras escorrem
Como borbotões dourados
Ao centro negro que sou,
Pois a morte em meu regaço
Como meu filho maldito
Escancara maltrapilho
Seu choro tuberculoso.
Por que não rolas ao fundo do poço
Como rolam as levitações alvíssimas?
Esgarçam-se as fímbrias do sol cingido
Das manhãs luminosas das vindimas.
Arrastam-se ao centro de gravidade
Alvos pássaros de asas irisadas,
Uma abrupta escuridão que lhes cala
O seu líquido canto florescente.
2 comentários:
gótico?
Pô, sou jovem. Permito-me de vez em quando melodramas
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