domingo, 24 de janeiro de 2010

Pandora, Lua de Saturno


Sim, eu me emocionei com filme em 3D. Sim, eu me deleitei com a idéia do filme (veja bem, com a idéia, não com a história). Sim, eu senti ódio pelo coronel Quaritch e aplaudi a Dra. Grace Augustine. Eu ri, eu chorei, não escondo isso. Mas bem, isso não me impede de imaginar um final alternativo para Avatar. Afinal, exército tecnológico ser derrotado pela fauna de Pandora não cola, não é mesmo?

"E, então, a licença da mineradora terminara, e são obrigados a paralisar suas atividades. Fim."
(Aplausos).

Também vou traçar um início diferente.
- É descoberta a Lua de Pandora.
- A empresa RDA obtém licença para explorar.
- A empresa põe na gerência do que seria uma das maiores empreitadas da Humanidade um administrador competente e com QI normal.
- A empresa rejeita o Coronel Quaritch por distúrbios psicológicos.
- A empresa resolve empregar técnicas mais modernas de exploração do que as antiquadas formas outrora responsáveis pela degradação da Terra.
- O governo diz incabível e desautoriza qualquer tipo de ocupação militar por parte da empresa.
- O governo (muitos manifestos, mas muitos mesmo) volta atrás e decide que mundos alienígenas são muito importantes para serem explorados por particulares.
- Apenas cientistas altamente capacitados e devidamente no uso de suas razões são enviados.

Voilà! Uma história coerente e interessante sem passar necessariamente pelos clichês. Finalmente pode-se apreciar a emoção de se visitar um mundo alienígena habitado sem os recorrentes e inócuos draminhas.

3 comentários:

Lucas disse...

Por que a RDA precisaria de licença pra explorar um outro planeta? Acho que nenhum governo teria o poder de dar essa licença, ou de revogá-la.

Murilo Munoz disse...

E por que uma empresa particular teria condições, sozinha, de explorar um planeta? Que diabos de atividade ela realiza para ter tão vultuoso capital?

Lucas disse...

Levantar capital é só uma questão de achar número suficiente de investidores interessados.