segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A dignidade das máscaras

Pois para mim, não há decadência que camadas generosas de pó de arroz não possam dar um jeito. Mas como desconheço onde poderia obter tal artigo, e como sei que os códigos sociais aboliram-no, ao que parece, definitivamente, a única maneira é tentar dormir e esperar que a irritação passe. Sim, pois não há remédio melhor para essas horas que o sono.

O século XVIII, sim, era feliz. Não precisavam desperdiçar sua energia tentando criar uma barreira psicológica: as suas máscaras eram, realmente, materiais; seus disfarces eram de incrível substancialidade, acentuada, mais ainda, pela prolificidade de seus exuberante acessórios e pela monumentalidade dos espaços em que se moviam.

ps: antes que venham objetar-me qualquer tolice, tenho plena consciência das variantes de nossa época, e, desde já, dispenso comentários a respeito.
pps: é, eu sempre tive tendência pra virar gravura.

Um comentário:

Lucas disse...

Sempre insatisfeito com a era em que vive...