Ai, ai..., nada como um quebra-molas para "mexer" com as nossas vidas (risos). E enquanto tento desesperadamente domar este monstro mecânico, penso carinhosamente em todos aqueles que insistem em pôr sufixos em meu nome... Não é ma-ra-vi-lho-so ver-se de repente agregado por uma série de diminutivos, aumentativos, superlativos, dentre tantos outros mais carinhos?
E o carro afoga. Um rapaz vulg..., digo, prosaico, segurando uma caneca e sem camisa, compadece-se de minha situação e, atento, encara-me longamente, piedoso. Ah..., sua cara de moço que chafurda no mingau que a avó fez faz-me pensar na revolucionária apologia do homem comum, tantas vezes, e muito bem, enfatizada por aquela pátria que rumina em algum lugar do norte. Crede-me, tentar qualquer apotheosis nesta terra é como comer cereal ao som de música clássica.
Dizendo assim, até pareço um vilão, não é? Mas até eu, de vez em quando, gosto de comer pão com mortandela como todo mundo (risos).
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